quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Leiaute novo

Para celebrar o primeiro ano do meu blog - em sua atual encarnação - eu andei modificando algumas coisas por aqui, a começar pelo nome e visual novinhos em folha. Se você for a pessoa que produziu a arte que eu utilizei no cabeçalho do novo leiaute, favor me contatar para que eu possa primeiro parabenizá-lo e, depois, suborná-lo de forma a poder continuar usando a imagem sem maiores transtornos.
Meus agradecimentos às duas pessoas que visitam o site. Vocês sabem quem são. Também agradeço aos meus pais e à minha irmã, que são a base de tudo. Meus avós, cunhado, tios, primos e amigos, que me influenciaram a ser a pessoa que eu sou hoje. Meus empresários e meu advogado. Sem vocês eu não teria chegado tão longe nesse ramo tão competitivo e traiçoeiro. Eu batalhei muito pra chegar até aqui, e esta noite é como a realização de um sonho pra mim. Obrigado a todos.

quarta-feira, 26 de setembro de 2007

E a capital do Brasil é...

...Rio de Janeiro, seus idiotas. Pelo menos foi o que disse um correspondente do The Guardian - possivelmente uma das várias pessoas que assistiram Eu ainda sei o que vocês fizeram no verão passado só até a metade - ao comentar o filme Tropa de Elite. O mais absurdo é que a notícia que subverte a história do nosso país continua no site até o momento em que eu escrevo essa asneira toda. Pelo amor de Deus. Vamos acordar para a realidade. Claro que ninguém é obrigado a saber a capital da Eritréia ou das Ilhas Salomão, mas o mínimo que a gente espera de um jornalista que trabalha para um veículo sério é que ele saiba que a capital dos EUA não é Nova York, que a capital da Austrália não é Sidney e que a Brandy morreu no final do filme. Mentira, ela não morreu, não. Mas ficou meio manca.
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Edit: Finalmente, algum infeliz se deu conta do erro e corrigiu o texto original. Ao final da reportagem, lê-se agora: This article was amended on Wednesday September 26 2007. The article above originally referred to Rio de Janiero (rather than Brasilia) as the capital of Brazil - the error was introduced during the editing process. This has been corrected.

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Três fatos aleatoriamente desinteressantes

- Sábado eu fui no show do Tom Zé e foi bom demais. Comprei o livro dele (Tropicalista Lenta Luta) e um CD que eu não tinha ainda (Jogos de armar). Ele cantou até Brigitte Bardot, com direito a um momento de catarse um pouco assustador, além do Danç-Eh-Sá na íntegra (melhor ainda ao vivo) e algumas outras coisas mais antigas. O cara é uma figura. Só vendo pra entender como ele consegue ir da mitologia grega pra prostituição no nordeste do Brasil, passando por um incidente na Daslu e culminando em 'Companheiro Bush'. Quem foi, sabe.
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- Já no domingo eu fui no show da Juana Molina, que, como eu já havia comentado aqui há algum tempo, é uma banda-de-uma-mulher só. Ela entrou meio com cara de cu, mas acabou ganhando a simpatia do público quando explicou que não falava nada de português e perguntou se 'obrigada' era uma palavra só (?). O show foi muito bom, e muito curto também, mas por dez reais a gente não pode reclamar. Faltou cantar 'Río Seco', que eu espero que ela tenha deixado de fora de propósito pra tocar na próxima vez que vier pra cá. E ela há de vir.
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- Hoje eu vi o pior comercial de todos os tempos. Era de um Shampoo, Seda Chocolate não-sei-o-que-lá. Ele seguia a seguinte lógica: shampoo de chocolate -> chocolate de verdade -> brigadeiro -> mulher girando dentro de um pelotini (que, pra quem não sabe, é a forminha xumbrega de papel onde a gente coloca o negrinho pra servir em festa de criança). Sem brincadeira. Eu tirei os óculos, limpei, coloquei de volta, e a mulher realmente estava girando dentro de um pelotini diante dos meus olhos! Eu não sabia se ria ou se pedia para a minha família me internar no Pinel depois de presenciar um comercial dessa espécie. Será que eu vi direito mesmo?

quinta-feira, 13 de setembro de 2007

Correndo o risco de ter que pagar direitos autorais pro Bóris Casoy...

Hoje eu li uma notícia muito triste: A Renault, em parceria com a Nissan, está tentando fabricar um carro aqui no Brasil que custará R$6 mil. Pode parecer discurso elitista e preconceituoso, mas se a situação do trânsito brasileiro nas grandes cidades já se encontra a um dedo mindinho de atingir o estado de calamidade, imaginem se um carro que pode, praticamente, ser adquirido por quase todo mundo surge no mercado. As empresas aéreas já deram o exemplo sobre como o capitalismo selvagem levará, eventualmente ao caos - isso sem falar nos danos irreparáveis feitos ao meio ambiente pelo uso abusivo de combustíveis fósseis. Hoje em dia o Joãozinho da Vila do Cachorro Sentado pode tranqüilamente economizar o seu salário de três meses e comprar passagens de ida e volta pro Rio de Janeiro ou São Paulo. Obviamente, é direito dele, assim como é meu direito e de todos nós embarcar em um avião e seguir viagem. Mas o resultado a gente vê na TV, e não é só no Brasil, como muitos limpadores-de-bunda-de-americano podem pensar. O problema é mundial e só tende a piorar.
Com a introdução de um carro que custa, digamos assim, uma bagatela, o caos se instalará definitivamente neste país. Quem dirige sabe que o trânsito está está se tornando alarmante em progressão aritmética, inutilizando a antiquada e obsoleta expressão 'horário de pico', ou 'rush hour'. São Paulo se transformou em uma serpente soltadora de fumaça do demônio, com engarrafamentos que beiram os 200km de extensão, e Porto Alegre parece estar querendo imitar a sua prima maior no que ela tem de pior.
Mas o que mais chama atenção é que, em nenhum trecho da matéria do Terra os caras mencionam sequer alguma preocupação ambiental. Nem mesmo para gerar alguma simpatia nos consumidores, como a maioria das empresas, com a maior cara-de-pau, faz hoje em dia. Infelizmente, temos aí mais um exemplo de pensamento corporativista sufocando as questões de sustentabilidade social e ambiental das quais desesperadamente dependemos para que possamos continuar produzindo carros de seis mil reais e vendendo passagens aéreas a dez reais sobre esta Terra. Um longo e perigoso passo em direção ao abismo que nos engolirá a todos.

domingo, 9 de setembro de 2007

Três parágrafos sobre propaganda

- Detesto comerciais de TV, mas nessa semana eu vi no GNT um super divertido da Nokia, onde aparece um grupo de mulheres dentro de um carro, daí o locutor fala "bla bla bla elas estão escutando a mesma música que os caras do 42. Não acredita? Então põe lá pra ver". É óbvio que neste momento eu já estava lá no Multishow pagando pra ver se essa campanha super divertida poderia de fato estar sendo veiculada em meio à mixórdia publicitária que habita entre um intervalo e outro. E era verdade. E foi muito divertido. Agora eu quero ver o comercial do 42, pra trocar pro 41 e experienciar a mesma coisa só que ao contrário. Claro que os celulares da Nokia continuam sendo mais feios do que o chupa-cabra com síndrome de Down, mas o que importa é que a música não pára, ou coisa parecida.
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- Qual é a da falta de criatividade dos criativos publicitários em me apresentar não uma, mas várias campanhas com pessoas congelando por causa da refrescância? É Halls, é cerveja, é desodorante... Um deles, em especial, foi chocante demais: a pessoa chupava um desses drops imbecis e daí congelava, e daí o carro freava bruscamente e a cabeça do cara caía no colo da mulher, e daí eu não lembro do final, porque eu não acreditei em tamanho mal gosto e fiquei eu mesmo congelado diante da TV por alguns segundos.
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- Propagandas de cerveja são degradantes. E eu não me refiro ao velho discurso das mulheres que se sentem prostituídas e objeto sexual e o escambau. Não. São degradantes para a minha inteligência mesmo. A que compara os homens a ratos com deficiência mental me deixa envergonhado até os dias de hoje. É, aquela dos caras que ficam tomando choque na porta da geladeira um vez, duas, três vezes, até a hora em que eu troco de canal ou jogo cocô no televisor. Terrível. E a do cara que ameaça colocar um bode na sala de estar para que a mulher inexplicavelmente permita com que ele coloque uma geladeira de Skol ao invés disso. Genial! Mas tem uma que eu acho engraçada, embora não devesse, que é justamente aquela contra o excesso de álcool, com uma trilha musical imitando a Ivete Sangalo, em que acontece uma série de desgraças enquanto a música alegre fica tocando. Eu acho graça dessa.

domingo, 2 de setembro de 2007

Cleusaaaa!

- Olha, mãe! Meu primeiro fio de cabelo branco!
- Que bonito, filho! Agora volta já pro teu quarto e escreve mais cinco páginas da monografia.