...O pior anúncio de cerveja de toda a história dos anúncios de cerveja (considerando-se, hipoteticamente, que é possível escolher apenas um), escrito (provavelmente) por um funcionário da Ambev diagnosticado com morte cerebral. Eu não estou brincando: esse anúncio foi e continua sendo veiculado em jornais e revistas de qualidade duvidosa do Brasil a pedido da ABAP. É sério. Muito sério. Leiam com atenção (mas não muita):
Querem proibir a publicidade de cervejas no Brasil.
É o mesmo que proibirem a fabricação de abridores de garrafas no Brasil.
Nem a propaganda, nem o abridor são a motivação para irresponsáveis dirigirem embriagados.
A propaganda ou o abridor não são os culpados pela venda criminosa de bebidas alcoólicas a menores.
Abridores e a propaganda não são incentivadores dos covardes que praticam a violência doméstica.
Essas são questões que só a educação, a democratização da informação e o rigor no cumprimento das leis podem resolver.
Por isso, proibir a publicidade de cervejas não vai mudar em nada esse quadro.
A não ser tirar de você o direito de gostar ou não gostar desta ou daquela publicidade.
De se informar e de formar a sua opinião.
Um direito tão sagrado, quanto o que você tem de comprar ou não um abridor de garrafas.
E decidir o que fazer com ele.
E depois de regurgitar violentamente, leiam isso.
Após ter assistido a menininhas sendo jogadas janela afora, ter visto a terra tremer em São Paulo, ter visto um padreco alçar vôo utilizando balões de festa infantil e ter sentido muita pena do Ronaldo Gordo por ele ter traçado três travestis barangas, tenho motivos suficientes para crer que estamos nos aproximando do apocalipse, meus amigos. Aquele abraço!