quarta-feira, 10 de janeiro de 2007

Pedro Bial de chinelo e os tripulantes da nave Big Brother


Começou o Big Brother Brasil 7, que na verdade deveria se chamar Big Brother Brasil Classes A1-A2, pois o caminho que a Globo resolveu trilhar nesta edição foi o do culto à beleza comprada e aos cérebros embalados à vácuo, apenas, eliminando qualquer resquício de chance que a Mariazinha-semi-analfabeta e o Joãozinho-meio-salário-mínimo tinham de participar do programa. Ao superlotar a casa do BBB com ex-dançarinas do Gugu, acompanhantes masculinos do catálogo da Globo, e a eventual atriz de pegadinhas do João Kleber, a emissora chutou o pau da barraca e decidiu assumir a verdadeira sacada do programa, desde o começo: corpos bonitos vendem. E, convenhamos, quem nunca sentiu um refluxo ao se deparar com a Cida de biquíni depois do jantar? Ou correu pro banheiro e enfiou o dedo na garganta depois de ver a Léa escarafunchando seus órgãos genitais debaixo do chuveiro ao ar livre?
Mas daí a eliminar o sistema de seleção por cartas existe um grande e cabeludo porém. Maldade pura. E para desviar a atenção desta mudança ínfima no script, parece que os diretores decidiram radicalizar ao desqüalificar dois participantes, eu disse DOIS ENERGÚMENOS, antes mesmo do começo do jogo e ao enviar dois casais para o primeiro paredão, eu disse QUATRO ACÉFALOS COMPLETOS NO PRIMEIRO PAREDÃO. Como diria o nosso querido amigo Dhomini: Big Brother é programa de utilidade pública! Injustiça social aqui, injustiça social lá. Milhões de idiotas assistindo daqui, uma dúzia de delinqüentes se exibindo de lá. Dhomini é filosofia pura.