domingo, 9 de setembro de 2007

Três parágrafos sobre propaganda

- Detesto comerciais de TV, mas nessa semana eu vi no GNT um super divertido da Nokia, onde aparece um grupo de mulheres dentro de um carro, daí o locutor fala "bla bla bla elas estão escutando a mesma música que os caras do 42. Não acredita? Então põe lá pra ver". É óbvio que neste momento eu já estava lá no Multishow pagando pra ver se essa campanha super divertida poderia de fato estar sendo veiculada em meio à mixórdia publicitária que habita entre um intervalo e outro. E era verdade. E foi muito divertido. Agora eu quero ver o comercial do 42, pra trocar pro 41 e experienciar a mesma coisa só que ao contrário. Claro que os celulares da Nokia continuam sendo mais feios do que o chupa-cabra com síndrome de Down, mas o que importa é que a música não pára, ou coisa parecida.
...
- Qual é a da falta de criatividade dos criativos publicitários em me apresentar não uma, mas várias campanhas com pessoas congelando por causa da refrescância? É Halls, é cerveja, é desodorante... Um deles, em especial, foi chocante demais: a pessoa chupava um desses drops imbecis e daí congelava, e daí o carro freava bruscamente e a cabeça do cara caía no colo da mulher, e daí eu não lembro do final, porque eu não acreditei em tamanho mal gosto e fiquei eu mesmo congelado diante da TV por alguns segundos.
...
- Propagandas de cerveja são degradantes. E eu não me refiro ao velho discurso das mulheres que se sentem prostituídas e objeto sexual e o escambau. Não. São degradantes para a minha inteligência mesmo. A que compara os homens a ratos com deficiência mental me deixa envergonhado até os dias de hoje. É, aquela dos caras que ficam tomando choque na porta da geladeira um vez, duas, três vezes, até a hora em que eu troco de canal ou jogo cocô no televisor. Terrível. E a do cara que ameaça colocar um bode na sala de estar para que a mulher inexplicavelmente permita com que ele coloque uma geladeira de Skol ao invés disso. Genial! Mas tem uma que eu acho engraçada, embora não devesse, que é justamente aquela contra o excesso de álcool, com uma trilha musical imitando a Ivete Sangalo, em que acontece uma série de desgraças enquanto a música alegre fica tocando. Eu acho graça dessa.

Nenhum comentário: