domingo, 19 de agosto de 2007

Porco-aranha + Ralph-gay - Cérebro x A Turma do Didi = Os Simpsons - O Filme

Pra quem não sabe - e eu detesto ser o provedor de más notícias - os Simpsons morreram. Foi uma morte lenta e sofrível, mas o que importa é que eles morreram. Deixaram saudades, mas morreram. Quando eu soube que a Fox tinha encomendado a reabertura do caixão da família amarela mais querida deste planeta Terra, na forma de um longa-metragem abusivamente desnecessário, confesso que senti um sopro no coração, seguido de forte náusea e diarréia líquida. Depois, parei pra pensar se realmente valia a pena reanimar cadáveres em troca de dinheiro fácil. A resposta foi não. Entretanto, sentia que era meu dever prestar esse último ato de solidariedade com meus caros cidadãos de Springfield. E fui assistir a isso que eles chamam de Os Simpsons - O Filme, ou semelhante cousa. Acompanhado de pessoas desprovidas de cérebro, devo acrescentar. E me arrependi amargamente. E chorei um pouco ajoelhado num canto. E então vim escrever sobre como eu acho que as pessoas são idiotas e condicionáveis nesse período da História. E não só porque elas riem a cada vez que uma piada envolvendo humor físico cansado - do tipo "Bridget Jones tropeçando no cadarço" - aparece na tela, ou porque fazem questão de frisar o "rá-rá-rá" para que todos na sala do cinema fiquem sabendo que elas entenderam uma piada velha e sem graça. Mas também porque...bom, na verdade era só por causa disso mesmo. Mas já é prova suficiente.
Os Simpsons morreram há mais ou menos umas sete temporadas, quando contrataram os roteiristas de A Praça é Nossa para escrever as histórias, que passaram a ser calcadas em participações especiais e tiradas de fazer o Tom Cavalcante balançar a cabeça em descrença. Então eu me pergunto: o mundo precisava deste filme? E, então, eu mesmo respondo: uma xonga!

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