quinta-feira, 2 de agosto de 2007

Roberto Justus para presidente!

O que é que cereais matinais em formatos lúdicos e prostitutas que sobem de nível social têm em comum? A julgar pelo péssimo profissional de mídia que inseriu um comercial do Estrelitas da Nestlé em pleno intervalo de Paraíso Tropical, estrelinhas com gosto de mel e meia dúzia de biscates que sofrem abusos verbais e físicos andam de mãos dadas.
Agora eu pergunto: onde vai chegar a falta de bom senso dessa maldita publicidade? Deveria ser crime expor a população de um país aos desatinos de uma cambada de bacanas que lêem O Caçador de Pipas, O Código Da Vinci e ficam vomitando termos em inglês mal pronunciado como se estivessem prestando algum serviço à sociedade. Ao invés disso, esse povinho segue impune e pensa que está acima do bem e do mal, achando que é censura proibir a veiculação de campanhas de bebidas alcólicas, porque, citando algum publicitário imbecil cuja opinião eu tive o desprazer de ler na edição da semana passada da Meio & Mensagem, "a propaganda não é nada. Ela não tem todo esse poder que as pessoas pensam", e continua vomitando pérolas, como "Mulher vende qualquer produto. E se propaganda traduz a realidade [??? - perplexidade do autor diante de tamanha defecação verbal], a realidade da mesa de bar é mulher e futebol. E é justo por conta do futebol, com seus patrocínios de cervejas citados nos telejornais, que há a exibição de comerciais fora do horário estabelecido pelo Conar". Logo, o cisne transsexual que perdeu os testículos tinha cigarro verde na testa do cavalo minha avó de calcinha de bolinha Ticiane Pinheiro chimichanga machaca. Sem comentários.
Palmas para a F/Nazca, que apóia a inclusão social no país ao colocar um deficiente mental no cargo de sócio-diretor da agência.

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