segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Não faz mal, limpa com jornal

Hoje eu fui abrir a janela pra tomar um ar no rosto e, para minha surpresa, perdi a sobrancelha e os cílios em uma combustão instantânea. Depois de voltar do pronto socorro, comecei a pensar melhor sobre a vida, sobre o verão, sobre o Natal, enfim... A verdade é que tá muito quente. Eu tenho dormido pelado virado de frente pro ar-condicionado com um absorvente debaixo de cada sovaco, e de hora em hora a minha mãe tem que entrar no quarto pra borrifar Caladryl em cima de mim. Não é legal. Em outras notícias, eu passei no vestibular sem estudar nada (PUCRS, ok?) e pretendo abandonar essa vida de bebidas, drogas pesadas e jogos de azar já em março, quando eu começo a tentar entender o que deu errado na minha infância cursar psicologia. Em ainda outras notícias, o Natal está chegando, e somente Jesus em pessoa sabe como isso me deixa feliz. Só de ver o presépio psicodélico-blasfêmico da minha vó eu já sinto o olho lacrimejar com o espírito natalino. Todo ano ela pega a minha coleção de surpresas do Kinder Ovo de quando eu era pequeno e manda ver no esculacho da tradição cristã. Tem helicóptero sobrevoando os três reis magos, dinossauro lambendo o menino Jesus, Maria dirigindo trator... É disparado o presépio mais legal que uma idosa bêbada jamais montou na história da história. E, além disso, tem a ceia, com rabanada, salpicão, peru recheado com muito sarabulho e um monte de nojeira que a gente só come no dia 24 de dezembro porque Deus quis. E sempre tem brigas familiares envolvendo muito sangue, carnificina e nudez gratuita. Bom, dá pra perceber o quanto eu adoro o Natal. Mas por enquanto era isso, pessoal. Daqui a uns dias eu volto com mais conteúdo inédito pra vocês, leitores sedentos. Beijo na nádega esquerda.

3 comentários:

Ingrid Guerra disse...

Ebaaaaa, atualizações, a-do-ro! Principalmente quando estão carregadas com a essência dramática tão peculiar a meu querido amiguinho (do Fr. petit ami). Mas... quem reconhece o estilo é (até) capaz de pensar que você não gosta tanto do natal, que de fato você ama. Tudo bem, a ambiguidade pode ser um charme (bem de vez em quando!). Beijos.

Ingrid Guerra disse...

ÓÓÓÓÓ... O que não faz uma homenagem (com Beirut), hein?! Até ganhei um link aqui. Tô (mesmo) muito chique! (risos)
Beijos de manteiga de cacau.

Anônimo disse...

Mas o que é isso?
Espírito Patrícia??
hahahaha...