quarta-feira, 25 de março de 2009

Verão sem fim

Viu no que dá ficar lavando cocô de cachorro na calçada com mangueira e juntando latinha de Coca com casca de banana e papel higiênico usado? Agora eu tô aqui morrendo de calor há mais de nove meses, liberando um CC antes inimaginável e sem previsão de que uma frente ultra-fria paire sobre esse Estado e provoque uma nevasca grave em Porto Alegre (já é hora). Não consigo nem raciocinar durante as aulas à noite. Na verdade, estudos científicos revelam que é mais difícil aprender sob altas temperaturas do que explicar a serventia da faixa de segurança para um mendigo da Av. Ipiranga. Tá tudo meio confuso na minha cabeça ultimamente, principalmente depois de eu beber todas durante um churrasco da turma e queimar o meu filme de maneiras que eu nem consigo lembrar direito. Além disso, minha namorada diz que eu sou a cara do Max do Big Brother (= Lúcio Mauro Filho com síndrome de Down), o que levou minha auto-estima ao suicídio assistido. Mesmo assim estou aqui, firme e forte. Eu podia estar matando, eu podia estar roubando, mas estou estudando Psicologia e tentando ajudar ao próximo com o meu talento para a compaixão, para a compreensão e para a escuta ativa. Pensem nisso. E me acordem no inverno, faz favor.

Um comentário:

Ingrid Guerra disse...

Nãooo, mudei de idéia. Agora eu te acho a cara do Jamal (de Quem quer ser um milionário"). Sem tirar nem por, tiktik! Beijos meu indiano favorito.